Olá inovadores! Esta semana participei de uma live com Beny Fard, CEO da Spin Aceleradora de Startups e com o convidado especial José Velloso, CEO da ABIMAQ, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, tratando do tema A Indústria em Transformação. Muitos insights e números interessantes foram apresentados pelo senhor Velloso. Segundo ele, a pandemia é uma verdadeira desgraça para o setor. A economia vinha saindo de uma crise econômica de 2014 e, apesar dos números estarem melhorando, ainda tínhamos um grande quantidade de desempregados quando fomos soterrados pela pandemia.
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Citou que antes mesmo deste momento que vivemos, a ABIMAQ já apontava o custo Brasil como principal entrave da nossa economia, exemplificando que se pegássemos exatamente a mesma estrutura de uma fábrica alemã, com máquinas, insumos e funcionários e colocássemos no Brasil, imediatamente o custo do produto desta fábrica seria 30% mais caro aqui do que na Europa.
E que os 3 principaie dificuldade da indústria da transformação brasileira são: primeiro: financiar o início do negócio. Segundo: empregar capital humano pois o custo de um empregado deste setor no Brasil é 80% da sua folha salarial, enquanto na Rússia e na china beiram os 8%. E terceiro: honrar tributos, pois como diz Velloso, o brasil é o país mais injusto do mundo em termos de carga tributária. A indústria da transformação representa 11% do PIB mas carrega nas costas 33% de tudo o que é arrecadado com tributos, pois 46% de tudo o que o setor produz de riqueza, vira impostos.
E O Brasil que estava criando uma agenda de combate ao déficit fiscal e a estas questões, teve que “arrombar” o cofre pra tomar medidas de apoio à população e ao combate à pademia.
O que a ABIMAQ percebeu de positivo foi o saldo de transformação digital do país, adaptando meios de trabalho das empresas como home office com segurança digital eficiente e novos canais digitais de venda, fretes de diversos níveis e comunicação, entre outros, iniciando uma grande revolução no mercado de trabalho nacional.
A agenda agora é de alavancar a indústria 4.0, com temas como Plano Nacional de Internet das coisas e infraestrutura 5g e também o Marco regulatório da startups, com incentivo para soluções prioritárias para a economia brasileira como big data, realidade aumentada, robôs autônomos, estímulo a venture capital para investimento em startups e fortalecimento da engenharia nacional, entre diversos outros temas.
É impensável depois de tudo isso que estamos passando voltar a trabalhar na forma como fazíamos antes diz Velloso e nós precisamos concordar com isso.
Para ver a live completa clique no vídeo abaixo:
Até a próxima!