Ontem (22) a Alemanha autorizou o início dos testes clínicos da vacina BNT162, desenvolvida em parceria com a gigante farmacêutica Pfizer, segundo a Deutsche Welle.
Participe do nosso grupo no Whatsapp e receba informações em primeira mão!
Primeiro serão recrutados 200 voluntários saudáveis, com idade entre 18 e 55 anos para testar a segurança da vacina. Em caso positivo ela será testada com 500 pessoas do grupo de risco, como idosos e portadores de comorbidades.
Esta etapa pode levar até 5 meses e só depois eles poderão concluir com estudos mais amplos se a vacina é ou não eficaz na prevenção à Covid-19. Outros países como China, Inglaterra e Estados Unidos também correm contra o tempo e pretendem ter uma vacina pronta até setembro.
Estados Unidos, no entanto, teve uma situação preocupante em relação a testes, que ocorreu em fevereiro mas só foi anunciada esta semana. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), um dos órgãos governamentais responsáveis pela distribuição de kits para detecção do coronavírus, distribuiu testes que já estavam previamente contaminados com o vírus, comprometendo totalmente os resultados.
Investigações mostraram que houve falta de cuidado na produção destes kits, com pesquisadores entrando e saindo dos laboratórios sem trocar seus jalecos e a realização da montagem dos kits no mesmo ambiente em que amostras contaminadas eram manuseadas.
E no Brasil o Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, afirmou que na metade de maio estará disponível aos brasileiros um remédio contra a doença que está em final de testes. O medicamento em questão obteve segundo próprio ministério, 94% de sucesso em testes laboratoriais, mas não teve seu nome revelado para não iniciar uma corrida às farmácias, como ocorreu com a cloroquina. Além desse medicamento, o governo brasileiro está financiando testes com hidroxicloroquina e também testes rápidos.
Vamos torcer para todas estas tentativas serem exitosas.