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Com as unidades de saúde focadas nos atendimentos de casos respiratórios, diante do aumento da contaminação da Covid-19, os cuidados no combate e as pragas de verão devem contar com uma maior atenção das autoridades e a população. O alerta é do vice-presidente da Aprag (Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas), Sérgio Bocalini. Para ele, esta seria uma forma de evitar um possível caos nos hospitais, num período onde as pessoas estão mais expostas ao contato com o aedes aegypti, ratos, baratas, aracnídeos cupins etc.
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“O verão traz essa preocupação todos os anos. O problema maior agora é que enfrentamos uma pandemia que voltou a crescer e vivemos uma situação de exaustão nos hospitais. Isso exigirá que tenhamos uma postura mais responsável com as pragas comuns neste período do ano”, afirma o vice-presidente da Aprag.
Os roedores são outras pragas que costumam ter maior presença neste período do ano. Com as chuvas, esses animais buscam proteção em áreas mais protegidas, como residências e estabelecimentos comerciais.
“Há um maior registro de ratazanas em casas, lojas comerciais ou áreas industriais. As fortes chuvas acabam contribuindo para esse acontecimento”, explica.
Outro ponto de atenção é em relação aos cupins, que tendem a aumentar durante o período de maior calor. Recentemente, com o aumento da temperatura em pleno inverno, houve registro de revoadas de cupins em muitas cidades.
“A tendência é que haja crescimento a partir de agora de cupins invadindo casas e áreas de construção. Há uma preocupação com as estruturas prediais, que podem ser prejudicadas.”