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Todos os anos somos bombardeados por notícias de temporais, inundações, queda de árvores, fortes ventanias, deslizamentos e outros transtornos relacionados a tempo severo.
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O tempo severo é uma tempestade intensa em pouco tempo, geralmente acompanhada por granizo, raios e rajadas de vento. O tempo severo tanto pode ser um temporal isolado (acontecer em um bairro e no outro não) quanto um temporal que abrange uma região maior.
Segundo o blog de previsão do tempo, Somar Meteorologia, a atmosfera está em constante movimento. Em uma situação normal o ar frio (mais denso) fica próximo à superfície e o ar quente (menos denso) fica logo acima. Vale destacar que essa condição de tempo estável é rara. Geralmente a atmosfera está em uma condição instável – ou seja, o ar quente abaixo.
A própria natureza busca o equilíbrio para deixar as coisas “nos lugares corretos”. Os temporais são uma reação da natureza em busca de equilíbrio térmico. O verão e a primavera são as estações mais comuns para os temporais. Cada estação tem uma característica ligeiramente diferente. Isso não quer dizer que não há temprais no outono ou inverno. No verão, a característica mais comum são as pancadas de chuva isolada. Geralmente à tarde e de curta duração mas com grande potencial para causar alagamentos, inundações, quedas de árvores e deslizamentos de terra.
Geralmente as pancadas de chuva no verão chegam por volta das 16 e 18 horas, que é quando a umidade do oceano chega. E coincidentemente, é o horário onde a maior parte dos trabalhadores estão voltando para casa, com isso o impacto é gigantesco. Com o grande fluxo de veículos nas ruas, chuva forte, árvores caídas por causa dos ventos e semáforos desligados, tudo isso deixa o trânsito caótico.
Além do trânsito, há perdas de carros, móveis, mercadorias, postes, cabos de eletricidade nos alagamentos. Além do comércio parar por um determinado tempo por conta de interrupção de energia elétrica. Também há os problemas de saúde. Diversas pessoas ficam ilhadas, podendo ser arrastadas pela correnteza. Muitas vezes, o tempo severo afeta a rotina em hospitais com invasão de água, quebra de janelas devido a forte rajada de vento e até mesmo, com queda de energia, já que nem todos os hospitais são devidamente equipados com geradores.
Nas cidades mais urbanizadas, os alagamentos estão associados com a poluição. Com isso, há o risco de contrair doenças ligadas a ratos e mosquitos (como leptospirose e dengue), que ficam em contato com o lixo. E, infelizmente, a parte da população mais afetada é a que mora em comunidades.